
por Madalena Silva
Dona Cândida era ainda uma mulher interessante quando enviuvou. Os belos olhos verdes amendoados sempre haviam sido o seu melhor atributo e nem os rios de lágrimas amargas que a partida do falecido desencadeara tinham conseguido manchar a limpidez do verde e o amendoado das formas. (...)
Este conto continua na edição impressa do número 31 da Revista 365.
Madalena Silva nasceu em 1956, na Parede, e embora pudesse ter sido uma menina da Linha preferiu desalinhar e foi viver para o deserto a sul do Tejo. Por necessidade, enveredou pela notável carreira de funcionária pública. Por gosto, e para respirar, encenou peças, pinta e escreve coisas. Aos 40 anos licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas; aos 50 foi fazer um mestrado em Edição de Texto; quando fizer 60 espera receber o Pulitzer – dispensa o Nobel. Defende que nem todos os políticos são trafulhas e acredita que ainda é possível mudar o mundo. Até hoje, nunca tinha publicado nada. A partir de hoje pretende nunca mais parar. É autora do blogue A Gaveta da Escrita.
A ilustração deste conto é de Katherina Velasquez.
Dona Cândida era ainda uma mulher interessante quando enviuvou. Os belos olhos verdes amendoados sempre haviam sido o seu melhor atributo e nem os rios de lágrimas amargas que a partida do falecido desencadeara tinham conseguido manchar a limpidez do verde e o amendoado das formas. (...)
Este conto continua na edição impressa do número 31 da Revista 365.
Madalena Silva nasceu em 1956, na Parede, e embora pudesse ter sido uma menina da Linha preferiu desalinhar e foi viver para o deserto a sul do Tejo. Por necessidade, enveredou pela notável carreira de funcionária pública. Por gosto, e para respirar, encenou peças, pinta e escreve coisas. Aos 40 anos licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas; aos 50 foi fazer um mestrado em Edição de Texto; quando fizer 60 espera receber o Pulitzer – dispensa o Nobel. Defende que nem todos os políticos são trafulhas e acredita que ainda é possível mudar o mundo. Até hoje, nunca tinha publicado nada. A partir de hoje pretende nunca mais parar. É autora do blogue A Gaveta da Escrita.
A ilustração deste conto é de Katherina Velasquez.
1 comentário:
Gostava imenso de saber onde se arranja a revista. Se me puderem ajudar...lol. Cumprimentos
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